DIÁRIO CÂMARA CLARA - Vídeos Multimédia RTP
É o programa de dia 15/04/2010, encontra-se no arquivo.
Vencedora do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís com o romance "A Casa-Comboio", traduzido em italiano. Finalista do Prémio Leya 2023 com o romance "Coração-Castelo". Outros romances históricos: "Mar Humano" e "As Noivas do Sultão". Raquel Ochoa é também autora de biografias: "Bana – Uma Vida a Cantar Cabo Verde", "A Infanta Rebelde" e "Manuel Vicente – A Desmontagem do Desconhecido" bem como as crónicas de viagem "O Vento dos Outros", "Pés na Terra", "Sem Fim à Vista - A viagem".
30/04/10
Passeatas à comunicação social
A FORÇA DAS COISAS - Áudios Multimédia RTP
A FORÇA DAS COISAS - Áudios Multimédia RTP
É o programa de dia 17/04/2010.
A força que o Luís dá ao programa faz querer ouvir todos de rajada.
É o programa de dia 17/04/2010.
A força que o Luís dá ao programa faz querer ouvir todos de rajada.
01/04/10
22/02/10
10/12/09
E a Índia na minha vida...
20/03/09
03/03/09

“Era a sua compleição física - alto, espadaúdo, sempre com um sorriso nos lábios - algo indecifrável, que chamava a atenção aos demais. Bana parecia revelar um certo conformismo, ou um sentimento de perdão a quem lhe traçara o destino, até então lancinante.
Nas festas de Son Jôn começava a revelar-se um cantor extraordinário, um ser que encarnava a animação popular em toda a força do seu corpo. (…)
Descalço, com um velho chapéu de palha de abas largas desfiadas, de face molhada, escorrendo gotas de suor, reflectindo a luz de um sol aberto e quente. Palmas das mãos levantadas, olhos semicerrados, colava “sanjon” sem sair do mesmo local, parecendo ter abandonado o próprio corpo que vagava ao sabor da estereofonia dos tambores. Os gestos eram cadenciados, num balancear discreto dos movimentos, em atitude de quem sonha.”
Nas festas de Son Jôn começava a revelar-se um cantor extraordinário, um ser que encarnava a animação popular em toda a força do seu corpo. (…)
Descalço, com um velho chapéu de palha de abas largas desfiadas, de face molhada, escorrendo gotas de suor, reflectindo a luz de um sol aberto e quente. Palmas das mãos levantadas, olhos semicerrados, colava “sanjon” sem sair do mesmo local, parecendo ter abandonado o próprio corpo que vagava ao sabor da estereofonia dos tambores. Os gestos eram cadenciados, num balancear discreto dos movimentos, em atitude de quem sonha.”
in Bana- Uma vida a cantar Cabo Verde
“O cabo-verdiano, à semelhança de uma culta coruja que habita um buraco de árvore, é um português que se encontra privado do prazer de um bom jantar de bacalhau ou um africano sem poder tocar o seu berimbau. É um menino abandonado que teve de se fazer adulto à pressa para conquistar à força das armas o que era seu por natureza.”
in Bana- Uma vida a cantar Cabo Verde
in Bana- Uma vida a cantar Cabo Verde
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